Dra. Ludimila Queiroz – Endocrinologia e Metabologia em Goiânia – GO

Cansaço, inchaço, ganho de peso? Pode ser sua tireoide — e o diagnóstico errado é mais comum do que parece

A tireoide é uma glândula pequena, mas com papel essencial no metabolismo, sono, peso, energia e saúde hormonal como um todo. Quando algo foge do equilíbrio, os sinais podem ser sutis — e muitas vezes confundidos com estresse, cansaço ou envelhecimento natural.

Neste artigo, vou te mostrar quais fatores podem interferir nos exames da tireoide, por que é tão importante uma avaliação criteriosa e como você pode cuidar dessa parte vital do seu corpo com segurança e precisão.

A avaliação precisa da tireoide é fundamental para detectar alterações, mas diversos fatores podem interferir nos exames laboratoriais, dificultando o diagnóstico de condições como hipotireoidismo e hipertireoidismo

Entre os fatores que podem confundir os resultados dos exames estão: o uso de medicamentos , gravidez, alterações hormonais , doenças não tireoidianas como insuficiência renal ou infecções podem mascarar ou imitar disfunções tireoidianas.

Quem é a Dra. Ludimila Queiroz ?

Tireoide: quando pequenos desequilíbrios causam grandes impactos

Mais de mil pacientes atendidos por mim em Goiânia — com uma abordagem humana, técnica e atualizada, baseada em Ciência e atendimento humanizado.

São condições que, mesmo quando discretas, podem afetar profundamente o bem-estar físico, emocional e a qualidade de vida. Cansaço sem explicação, oscilações de humor, ganho ou perda de peso, alterações na pele, nos cabelos, no sono… tudo isso pode estar relacionado a pequenos desequilíbrios de um órgão tão pequeno, mas essencial.

Minha formação como Mestre e Doutora em Endocrinologia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e integrante do corpo clínico do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) me permite oferecer um cuidado técnico, atualizado e ético. Também tenho o privilégio de atuar como professora de Medicina na UNIRV-GO, além de exercer funções de liderança como Médica Conselheira e Presidente da Câmara Técnica de Endocrinologia do CRM-GO — sempre com o foco de contribuir para uma medicina mais humana, baseada em evidências.

Minha vivência internacional, com fellowship em Endocrinologia na Harvard Medical School e no Brigham and Women’s Hospital (EUA), reforçou ainda mais minha missão: oferecer tratamentos modernos e personalizados, que respeitem a individualidade de cada paciente.

Neste artigo, quero compartilhar com você não só os principais sinais e sintomas das disfunções da tireoide, mas também os avanços que hoje nos permitem diagnosticar com mais precisão e tratar com mais leveza e eficácia. Porque você merece entender o que está acontecendo com o seu corpo — e mais do que isso, merece se sentir bem, acolhido(a) e no controle da sua saúde.

🧠 Tireoide: Entenda Por Que Ela Controla Todo o Seu Corpo

A tireoide é uma glândula fundamental no controle do metabolismo, produzindo dois hormônios principais: T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina). Esses hormônios são essenciais para o funcionamento de diversas funções corporais, incluindo temperatura corporal, ritmo cardíaco e metabolismo energético.

Entenda o processo de funcionamento da tireoide:

  1. Captação de Iodo: A tireoide absorve iodo para produzir os hormônios.
  2. Produção de T3 e T4: Enzimas específicas convertem o iodo em T3 e T4.
  3. Regulação pelo TSH: O hormônio estimulante da tireoide (TSH), produzido na hipófise, controla a liberação de T3 e T4.

Esses hormônios são transportados pelo sangue, ligados a proteínas como a TBGalbumina e transtirretina. Apenas uma pequena parte, chamada fração livre, é biologicamente ativa e exerce efeitos metabólicos nos tecidos.

Regulação pelo Eixo Hipotálamo-Hipófise-Tireoide

Realizar a Avaliação da Função Tireoidiana e Entender esses Fatores que Influenciam os Resultados adequadamente pode prevenir complicações sérias.

Para garantir entender os  fatores que podem influenciar na avaliação da tireoide precisa-se considerar uma série de variáveis que impactam os resultados dos testes.

A produção de T3 e T4 é regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. Quando os níveis desses hormônios estão baixos, o hipotálamo secreta TRH (hormônio liberador de tireotropina), estimulando a hipófise a liberar TSH. Esse, por sua vez, estimula a tireoide a produzir mais T3 e T4.

Além disso, a regulação desse eixo é altamente sensível a mudanças sutis nos níveis hormonais. Pequenas alterações no T3 e T4 podem gerar respostas significativas no TSH, tornando-o um marcador confiável para identificar disfunções tireoidianas.

📊 O que pode alterar seus exames? Veja os 5 fatores mais comuns

1. Gravidez

Durante a gravidez, ocorrem alterações hormonais significativas que podem confundir os resultados dos testes tireoidianos:

  • Aumento da TBG: Os níveis de globulina ligadora de tiroxina (TBG) aumentam devido ao efeito do estrogênio, elevando os níveis de T3 e T4 totais.
  • Supressão do TSH: A gonadotrofina coriônica humana (hCG), produzida pela placenta, pode reduzir temporariamente o TSH, especialmente no primeiro trimestre.

Essas alterações são fisiológicas e não indicam necessariamente uma disfunção tireoidiana. No entanto, é importante monitorar a função tireoidiana durante a gestação, já que o hipotireoidismo não tratado pode afetar o desenvolvimento fetal.

2. Doenças Não Tireoidianas

Condições graves, como infecções ou insuficiência cardíaca, podem causar a síndrome do eutireóideo doente. Essa síndrome é caracterizada por:

  • Redução de T3.
  • Aumento de T3 reverso (rT3).

Essas alterações refletem adaptações metabólicas, e não disfunções na tireoide. Os médicos devem interpretar os resultados com cautela, especialmente em pacientes hospitalizados.

Além disso, doenças crônicas como cirrose e insuficiência renal podem alterar os níveis de T4 e T3, complicando ainda mais o diagnóstico.

3. Medicamentos

Vários medicamentos interferem nos exames tireoidianos. Alguns exemplos incluem:

  • Amiodarona: Afeta a conversão de T4 em T3 e pode causar hipo ou hipertireoidismo.
  • Lítio: Reduz a liberação de hormônios tireoidianos e pode levar ao hipotireoidismo.
  • Biotina: Suplementos em altas doses podem alterar os resultados laboratoriais, simulando hiper ou hipotireoidismo.

Outros medicamentos, como glicocorticoides e agentes de contraste iodados, também podem interferir na função tireoidiana, alterando os resultados laboratoriais de forma significativa.

Portanto, é fundamental saber como se dá a Avaliação da Função Tireoidiana: Entenda os Fatores que Influenciam os Resultados para um melhor manejo da saúde.

4. Estados Nutricionais

O estado nutricional também influencia a função tireoidiana:

  • Deficiência de Selênio: Prejudica a conversão de T4 em T3, reduzindo os níveis de T3.
  • Jejum Prolongado: Aumenta os níveis de rT3 e reduz o T3, como uma resposta adaptativa ao estresse metabólico.
  • Deficiência de Iodo: Embora rara em muitos países, a deficiência de iodo ainda é uma causa significativa de disfunção tireoidiana em regiões endêmicas.

5. Condições Genéticas

Algumas condições genéticas raras podem alterar os resultados dos testes:

  • Resistência aos Hormônios Tireoidianos (RHT): Níveis elevados de T3 e T4, mas sem os sintomas típicos de hipertireoidismo.
  • Hipertiroxinemia Disalbuminêmica Familiar: Alterações genéticas na albumina elevam o T4 total sem afetar o T4 livre.

Essas condições requerem testes especializados para um diagnóstico preciso.

Como Interpretar os exames Tireoidianos?

Os principais exames para avaliar a função da tireoide incluem:

Esse  é um passo crucial para o controle de doenças tireoidianas.

  1. TSH: É o melhor indicador para detectar disfunções tireoidianas. Valores alterados sugerem hipo ou hipertireoidismo.
  2. T4 Livre e T3 Livre: Avaliam as frações ativas dos hormônios tireoidianos.
  3. Anticorpos Antitireoidianos: Detectam condições autoimunes, como a doença de Graves ou a tireoidite de Hashimoto.

Padrões Comuns nos Resultados:

  • Hipotireoidismo Subclínico:
    • TSH elevado, com T4 e T3 normais.
  • Hipertireoidismo Subclínico:
    • TSH baixo, com T4 e T3 normais.
  • Síndrome do Eutireóideo Doente:
    • Redução de T3 e aumento de rT3, com TSH normal ou levemente reduzido.

Fique atento aos fatores que podem influenciar na avaliação da tireoide e consulte sempre um especialista.

Além disso, a interpretação dos resultados deve considerar fatores como idade, sexo, estado nutricional e uso de medicamentos. A combinação desses elementos ajuda a formar um quadro mais completo e preciso.

Dicas Práticas para Evitar Erros
🔹 Repita exames alterados antes de iniciar tratamento
🔹 Considere medicamentos e estados fisiológicos
🔹 Avalie doenças associadas como Hashimoto
🔹 Sempre use laboratórios confiáveis

Uma abordagem cuidadosa e detalhada é essencial para evitar diagnósticos errados e tratamentos desnecessários.

Na interpretação dos  Fatores que podem influenciar na avaliação da tireoide, a coleta de dados clínicos também é essencial para o diagnóstico.


Quais são as 3 Principais doenças que afetam a tireoide ?

1. “Hipotireoidismo: Sintomas e Tratamento Atualizado”

hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço, não produz hormônios suficientes para atender às necessidades do corpo.

Esses hormônios, como o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), são essenciais para regular o metabolismo e a temperatura corporal. A falta desses hormônios pode resultar em diversos hipotireoidismo: sintomas e complicações.

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de hipotireoidismo, seus sintomas, diagnóstico, tratamento e a importância de buscar ajuda médica especializada. 

Entenda como cuidar da sua saúde hormonal e viver com mais qualidade de vida.

Compreender os hipotireoidismo: sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Este artigo irá ajudá-lo a identificar os sinais e a importância de buscar ajuda médica.

O que é a tireoide e qual sua função no organismo?

tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo do pomo de Adão. Apesar de ser pequena, tem um papel enorme no corpo humano, pois é responsável por produzir os hormônios que controlam o metabolismo.

Principais funções da tireoide:

  • Controlar a temperatura corporal.
  • Regular o peso corporal.
  • Influenciar o ritmo cardíaco.
  • Manter o bom funcionamento do sistema digestivo.
  • Auxiliar no desenvolvimento cerebral, especialmente em fetos e crianças.
  • Contribuir para a saúde muscular e óssea.

Quando a tireoide não funciona adequadamente, todo o organismo pode ser impactado. O equilíbrio hormonal é essencial para manter o corpo em pleno funcionamento.

A relação entre tireoide e metabolismo

Os hormônios tireoidianos afetam quase todas as células do corpo. Eles aceleram ou desaceleram o metabolismo conforme necessário, influenciando a quantidade de calorias que o corpo queima, os batimentos cardíacos e até mesmo a rapidez com que os alimentos são digeridos.

Além disso, eles são fundamentais para a regulação do humor e da energia diária.

Conheça 6 Tipos de Hipotireoidismo

O hipotireoidismo pode ser classificado de acordo com sua causa e gravidade. Confira os 6 principais tipos:

1. Hipotireoidismo Primário

  • Mais comum entre os casos de hipotireoidismo.
  • Ocorre quando a tireoide não consegue produzir hormônios suficientes.
  • Possíveis causas: doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto, deficiências de iodo ou efeitos colaterais de tratamentos para hipertireoidismo.
  • Exames laboratoriais revelam TSH elevado e baixos níveis de T4 livre.

2. Hipotireoidismo Central

  • Causado por problemas no hipotálamo ou na hipófise, áreas do cérebro que controlam a tireoide.
  • TSH pode estar normal ou baixo, mas sem eficiência.
  • Possíveis causas: tumores, traumas ou inflamações que afetam essas regiões.

3. Hipotireoidismo Subclínico

  • Forma leve da doença.
  • TSH elevado, mas níveis de T4 e T3 normais.
  • Muitas vezes assintomático, mas pode evoluir para hipotireoidismo clínico se não tratado.

4. Hipotireoidismo Congênito

  • Presente desde o nascimento.
  • Causado por má formação ou ausência da glândula tireoide.
  • Detectado pelo teste do pezinho em recém-nascidos.
  • O tratamento precoce é essencial para evitar atrasos no desenvolvimento.

5. Hipotireoidismo Induzido por Medicamentos

  • Certos medicamentos, como amiodarona, lítio e alguns tratamentos para câncer, podem afetar a função tireoidiana.
  • É importante que pacientes sob esses tratamentos façam acompanhamento regular com exames laboratoriais.

6. Hipotireoidismo Secundário a Doenças Sistêmicas

  • Condições como insuficiência renal ou hepática podem impactar indiretamente a função tireoidiana.
  • A disfunção ocorre devido a alterações no metabolismo ou na eliminação dos hormônios.

Hipotireoidismo: Sintomas e Efeitos

Os sintomas podem variar em intensidade, dependendo da gravidade da deficiência hormonal. Confira os mais comuns:

Os sintomas do hipotireoidismo podem variar em intensidade, dependendo da gravidade da deficiência hormonal.

  • Cansaço extremo e falta de energia.
  • Ganho de peso inexplicável, mesmo mantendo uma dieta equilibrada.
  • Pele seca, descamativa e cabelos quebradiços.
  • Intolerância ao frio, mesmo em temperaturas agradáveis.
  • Prisão de ventre persistente, muitas vezes associada a inchaço abdominal.
  • Depressão, alterações de humor ou dificuldade de concentração.
  • Queda de cabelo em grande quantidade e unhas frágeis.
  • Ciclo menstrual irregular ou ausente.
  • Inchaço no rosto, mãos ou pés.
  • Batimentos cardíacos mais lentos (bradicardia).

Se você suspeita de hipotireoidismo: sintomas, é vital consultar um médico para avaliação.

Hipotireoidismo: Sintomas e suas Implicações

Sintomas mais comuns do hipotireoidismo:
✅ Cansaço extremo
✅ Ganho de peso inexplicado
✅ Pele seca e cabelos quebradiços
✅ Intolerância ao frio
✅ Depressão e alterações de humor

Efeitos em diferentes grupos de pessoas

  • Gestantes: O hipotireoidismo não tratado pode levar a complicações como pré-eclâmpsia, aborto ou problemas no desenvolvimento fetal.
  • Crianças e adolescentes: Pode afetar o crescimento, desenvolvimento intelectual e puberdade.
  • Idosos: Os sintomas podem ser confundidos com sinais de envelhecimento, como cansaço e perda de memória.

Diagnóstico do Hipotireoidismo

O diagnóstico envolve uma combinação de análise clínica e exames laboratoriais. Veja os principais exames:

1. TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide)

  • Indicador mais sensível para alterações na função da tireoide.
  • Níveis elevados sugerem hipotireoidismo.

2. T4 Livre

  • Mede os níveis do hormônio tireoidiano ativo.
  • Baixos níveis confirmam o diagnóstico.

3. Anticorpos Antitireoideanos

  • Identificam a presença de doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto.

4. Ultrassonografia de tireoide

  • Avalia a estrutura da tireoide para identificar nódulos ou alterações estruturais.

5. Teste de Captação de Iodo Radioativo

  • Analisa a capacidade da tireoide de absorver iodo.
  • Útil para diferenciar entre tipos de disfunções tireoidianas.

6. Exames Complementares

  • Perfil lipídico: O hipotireoidismo pode causar aumento do colesterol.
  • Hemograma completo: Para avaliar possíveis anemias associadas à condição.

Hipotireoidismo: tratamento

O manejo geralmente envolve orientação médica com uso de hormônios sintéticos sob prescrição, considerando o perfil individual de cada paciente.

Como tomar a levotiroxina corretamente?

  • Em jejum, pelo menos 30 minutos antes do café da manhã.
  • Evitar alimentos ricos em ferro ou cálcio imediatamente após o uso, pois interferem na absorção.
  • A dose é ajustada de acordo com os níveis de TSH e T4 livre.

Benefícios do tratamento:

  • Redução dos sintomas, como cansaço e ganho de peso.
  • Melhora na qualidade de vida.
  • Prevenção de complicações graves.

Acompanhamento contínuo

Pacientes com hipotireoidismo precisam de acompanhamento médico regular. Os exames de controle ajudam a ajustar a dosagem do medicamento e garantem que os níveis hormonais estejam dentro do esperado.

Por que tratar o hipotireoidismo com a Dra. Ludimila Queiroz ?

O hipotireoidismo não tratado pode levar a complicações graves, como:

  • Doenças cardiovasculares: Aumento do colesterol LDL e risco de aterosclerose.
  • Infertilidade: Afeta a ovulação e o ciclo menstrual.
  • Complicações na gravidez: Abortos, partos prematuros e problemas no desenvolvimento do bebê.
  • Depressão severa: Pode agravar condições de saúde mental preexistentes.
  • Mixedema, uma condição rara e potencialmente fatal.
  • Diminuição da qualidade de vida devido ao impacto nos níveis de energia e bem-estar.

Sinais de alerta que você deve procurar a Dra. Ludimila Queiroz ?

  • Cansaço constante e inexplicável.
  • Dificuldade para perder peso, mesmo com dieta e exercícios.
  • Alterações menstruais ou problemas de fertilidade.
  • Histórico familiar de doenças da tireoide.
  • Exames de rotina com alterações nos níveis de TSH ou T4.

Atenção: Mulheres grávidas ou tentando engravidar devem realizar uma avaliação hormonal, pois o equilíbrio da tireoide é essencial para o desenvolvimento do feto.

Cuidados com a saúde hormonal

Adote hábitos que auxiliem no equilíbrio hormonal:

  • Alimentação balanceada: Consuma alimentos ricos em iodo, como peixes e frutos do mar, mas com moderação.
  • Pratique exercícios físicos: Ajuda a regular o metabolismo e reduzir o estresse.
  • Gerencie o estresse: Estresse crônico pode agravar problemas hormonais.
  • Evite dietas extremas: Elas podem afetar a função da tireoide negativamente.
  • Faça check-ups regulares: O acompanhamento médico é fundamental para monitorar a saúde da tireoide.


2 . Hipertireoidismo: Sintomas, Tipos e Tratamento esclarecidos

Hipertireoidismo: Tudo o Que Você Precisa Saber

A principal causa de hipertireoidismo é a doença de graves , uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios em excesso. De origem autoimune, essa doença afeta principalmente mulheres e costuma se manifestar entre os 30 e 60 anos, mas pode surgir em qualquer idade.

A doença de Graves ocorre quando o sistema imunológico ataca a tireoide, estimulando-a a produzir mais hormônios do que o corpo necessita. Esses hormônios afetam o metabolismo e causam vários sintomas.

A etiologia dessa doença ainda não é completamente compreendida, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante.

5 principais Fatores de Risco

Entre os fatores de risco para a doença de Graves, destacam-se:

  1. Histórico familiar de doenças autoimunes.
  2. Gênero feminino (mulheres são mais afetadas do que homens).
  3. Estresse ou traumas físicos.
  4. Tabagismo, que também agrava os sintomas oculares.
  5. Exposição a infecções virais ou outros gatilhos ambientais.

Principais Sintomas

Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:

  • Aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia).
  • Perda de peso inexplicada, apesar de aumento no apetite.
  • Tremores nas mãos.
  • Nervosismo ou irritabilidade.
  • Intolerância ao calor e sudorese excessiva.
  • Fraqueza muscular, especialmente nos braços e pernas.
  • Bócio (aumento da tireoide).
  • Oftalmopatia (olhos saltados ou secos).

Se não tratada, a doença pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e crise tireotóxica.

Diagnóstico do Hipertireoidismo

O diagnóstico envolve:

  1. Exames clínicos: avaliação dos sintomas e histórico médico.
  2. Exames laboratoriais:
    • Dosagem de TSH (hormônio estimulador da tireoide).
    • Níveis de T3 e T4 (hormônios tireoidianos).
    • Presença de anticorpos anti-TSHR.
  3. Exames de imagem:
    • Ultrassonografia da tireoide.
    • Cintilografia para avaliar o funcionamento da glândula.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento do hipertireoidismo depende da gravidade e das características individuais do paciente. As opções incluem:

1. Medicamentos Antitireoidianos

  • Bloqueiam a produção de hormônios pela tireoide.
  • São eficazes, mas exigem acompanhamento regular.

2. Iodo Radioativo

  • Destrói parcialmente ou completamente as células da tireoide.
  • Indicado em casos graves ou quando os medicamentos não são eficazes.

3. Cirurgia

  • Remoção parcial ou total da tireoide.
  • Indicada em casos de bócios muito grandes ou suspeita de nódulos malignos.

4. Betabloqueadores

  • Usados para aliviar os sintomas, como taquicardia e tremores, enquanto outros tratamentos fazem efeito.

5. Mudanças no Estilo de Vida

  • Evitar tabagismo e excesso de iodo.
  • Controle do estresse e adoção de hábitos saudáveis.

Complicações Possíveis

Sem tratamento adequado, a hipertireoidismo pode levar a:

  • Crise tireotóxica, uma emergência médica que exige atendimento imediato.
  • Doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca.
  • Perda de massa óssea (osteoporose).
  • Agravamento da oftalmopatia.

Leia mais sobre:

  1. Hipotireoidismo: Sintomas e Tratamentos
  2. Como o Estresse Afeta Sua Saúde Hormonal
  3. Bócio: O Que Você Precisa Saber
  4. Dieta e Tireoide: Mitos e Verdades
  5. Cuidados com a Tireoide na Gravidez

Conclusão

O hipertireoidismo é uma condição séria, mas com o tratamento adequado, é possível levar uma vida saudável e equilibrada. O acompanhamento regular com um endocrinologista é fundamental para controlar a doença e prevenir complicações.

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3. Nódulos Tireoidianos: Compreendendo Diagnóstico e Manejo

Nódulos Tireoidianos: Compreendendo Diagnóstico e Manejo, são um problema médico frequente, com alta prevalência na população geral. Estudos indicam que 3 a 7% das pessoas têm nódulos detectáveis à palpação, enquanto a ultrassonografia (US) revela nódulos em 20 a 76% das pessoas.

Apesar de muitos NT serem benignos, sua relevância clínica está relacionada à necessidade de excluir neoplasias malignas, que ocorrem em 5 a 10% dos casos em adultos.

Este artigo aborda os principais aspectos relacionados à identificação, avaliação e manejo dos NT, com ênfase em diretrizes baseadas em evidências.

Nódulos Tireoidianos: Compreendendo Diagnóstico e Manejo

Frequência na População

Os NT tornam-se mais comuns com o envelhecimento, em mulheres e em regiões com deficiência de iodo. Além disso, indivíduos expostos à radiação também apresentam maior risco de desenvolver nódulos.

Estudos também revelam que em 20 a 48% dos pacientes com um nódulo palpável, outros nódulos são identificados na US.

Dessa forma, a avaliação por imagem desempenha um papel essencial na compreensão da anatomia tireoidiana.

Principais Causas

Os NT têm origens diversas. As causas mais frequentes incluem:

  • Cistos coloides e tireoidites: Responsáveis por 80% dos casos.
  • Neoplasias benignas: Incluem adenomas foliculares, representando 10 a 15% dos nódulos.
  • Carcinomas: Correspondem a 5 a 10% dos NT.

Outras causas incluem:

  1. Doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto.
  2. Fatores genéticos, como mutações nos genes BRAF e RAS.
  3. Deficiência de iodo, que ainda afeta regiões endêmicas.

Avaliação Clínica e Diagnóstica

História Clínica

Uma anamnese detalhada pode identificar fatores de risco para malignidade, incluindo:

  • História familiar de carcinoma tireoidiano.
  • Exposição à radiação na infância.
  • Sintomas como rouquidão persistentedor cervical ou disfagia.

Exame Físico

O exame cervical é essencial para avaliar:

  • Tamanho e consistência do nódulo.
  • Mobilidade durante a deglutição.
  • Presença de linfadenopatia regional.

Nódulos endurecidos, pouco móveis ou associados a linfonodos aumentados são sugestivos de malignidade.

Exames Laboratoriais

Os exames de função tireoidiana incluem:

  1. TSH: Primeiro exame a ser solicitado.
  2. T4 livre e T3 livre: Avaliam as frações ativas dos hormônios.
  3. Anticorpos antitireoidianos: Identificam tireoidites autoimunes.

Ultrassonografia da Tireoide

US é o exame de escolha para avaliação inicial. Ela determina:

  • Dimensões e características internas do nódulo.
  • Ecogenicidade: Nódulos hipoecoicos têm maior risco de malignidade.
  • Presença de microcalcificações ou margens irregulares.

Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)

A PAAF é o padrão-ouro para distinguir lesões benignas de malignas. Baseia-se no sistema Bethesda, que classifica os resultados citopatológicos em seis categorias, cada uma com risco específico de malignidade.

Características de Risco para Malignidade

Indicadores Clínicos

Os seguintes fatores aumentam a suspeita de malignidade:

  • Idade: Menores de 20 anos ou maiores de 70 anos.
  • Sexo masculino.
  • Crescimento rápido do nódulo.
  • História familiar de síndromes genéticas associadas ao câncer de tireoide.

Achados Ultrassonográficos

Os nódulos com maior probabilidade de malignidade apresentam:

  • Ecogenicidade marcadamente reduzida.
  • Microcalcificações internas.
  • Margens irregulares ou lobuladas.

Manejo dos Nódulos Tireoidianos

Conduta para Nódulos Benignos

Nódulos benignos podem ser acompanhados clinicamente. Recomenda-se:

  1. Realizar US anual para monitorar o crescimento.
  2. Evitar biópsias repetidas, a menos que haja aumento significativo de volume.

Tratamento de Nódulos Malignos

Os carcinomas de tireoide são tratados principalmente com cirurgia. O procedimento mais comum é a tireoidectomia total, seguido de:

  • Terapia com iodo radioativo.
  • Monitoramento da tireoglobulina como marcador de recorrência.

Opções Terapêuticas Não Cirúrgicas

Para pacientes não candidatos à cirurgia, alternativas incluem:

  • Injeção de etanol para nódulos císticos.
  • Ablação por radiofrequência para nódulos benignos.
  • Terapia supressiva com levotiroxina, embora controversa.

Avanços Recentes no Diagnóstico

Testes Moleculares

Os avanços na genética possibilitaram o uso de testes moleculares, como o ThyroSeq e o Afirma, para auxiliar na classificação de nódulos indeterminados. Esses exames avaliam mutações genéticas associadas ao câncer de tireoide, aumentando a precisão diagnóstica.

Elastografia

elastografia é uma técnica que avalia a rigidez do nódulo. Nódulos mais rígidos apresentam maior risco de malignidade. Essa tecnologia complementa a US convencional.

Casos Especiais

Gravidez

Durante a gestação, nódulos suspeitos devem ser avaliados com cuidado. A PAAF pode ser realizada, mas cirurgias só são indicadas após o parto, salvo em casos de alta suspeita.

Nódulos em Crianças

Embora raros, os nódulos em crianças apresentam maior risco de malignidade (15 a 26%). A avaliação detalhada é essencial.

Prevenção e Monitoramento

Dicas Práticas

  • Mantenha uma ingestão adequada de iodo na dieta.
  • Realize check-ups regulares para identificar alterações precoces.
  • Evite exposição desnecessária à radiação.

Importância do Seguimento

Pacientes com histórico de NT devem realizar ultrassonografias periódicas para detectar eventuais alterações.

Os nódulos tireoidianos representam um desafio clínico comum, mas avanços no diagnóstico e tratamento tornaram o manejo mais preciso. Consultar um especialista é fundamental para determinar a melhor abordagem, garantindo um cuidado personalizado e eficaz.

Manter-se informado sobre os avanços da medicina é essencial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado. Procure sempre um profissional de confiança para orientar sua jornada de saúde.


🤰 Avaliação da tireoide na gravidez: cuidado redobrado

A gestação é uma fase única na vida da mulher, cheia de mudanças no corpo, incluindo adaptações importantes na tireoide.

Essa pequena glândula no pescoço desempenha um papel crucial durante a gravidez, garantindo que o bebê receba os hormônios necessários para o seu desenvolvimento, especialmente no primeiro trimestre, quando o feto ainda não produz hormônios tireoidianos.

Vamos entender de forma simples como a tireoide se comporta durante esse período.

Principais Adaptações da Tireoide na Gravidez

Durante a gravidez, a tireoide passa por diversas alterações para atender às necessidades da mãe e do bebê. Veja as principais mudanças:

  1. Maior demanda de hormônios: O corpo aumenta a produção de T3 e T4 (hormônios tireoidianos) para ajudar no desenvolvimento do bebê.
  2. Transferência de hormônios para o feto: Até a 16ª semana de gestação, o bebê depende exclusivamente dos hormônios da mãe.
  3. Mudança no iodo do corpo: A gestação aumenta a necessidade de iodo de 150 µg para 250 µg por dia, essencial para produzir hormônios tireoidianos.
  4. Estímulo pelo hCG: Esse hormônio da gravidez pode imitar o TSH, estimulando a tireoide e aumentando sua atividade, especialmente no início da gestação.
  5. Redução de hormônios livres: O estrogênio eleva os níveis de proteínas que transportam os hormônios tireoidianos, diminuindo a fração de hormônios livres no sangue.

Hipertireoidismo Gestacional: Quando a Glândula Trabalha Demais

Em algumas mulheres, a tireoide pode produzir hormônios em excesso, levando ao hipertireoidismo gestacional. Esse problema pode surgir devido a:

  • Hormônio hCG em alta: O pico desse hormônio ocorre entre a 7ª e a 11ª semana, podendo causar sintomas leves e transitórios de hipertireoidismo.
  • Doença de Graves: É a principal causa de hipertireoidismo em gestantes e requer atenção, pois pode trazer riscos como parto prematuro, aborto e pré-eclâmpsia.

Sintomas do Hipertireoidismo

Fique atenta aos sinais de hipertireoidismo, que incluem:

  • Taquicardia (coração acelerado)
  • Perda de peso inexplicada
  • Sudorese excessiva
  • Intolerância ao calor

Se esses sintomas aparecerem, é importante consultar um médico para avaliação.

Hipotireoidismo na Gestação: Quando a Tireoide Trabalha Pouco

O hipotireoidismo, quando a tireoide não produz hormônios suficientes, também é comum na gravidez. Suas principais causas são:

  • Tireoidite de Hashimoto: Uma doença autoimune que ataca a tireoide.
  • Deficiência de iodo: Apesar de menos comum em países como o Brasil, ainda pode acontecer.

Riscos do Hipotireoidismo Não Tratado

Se não for tratado corretamente, o hipotireoidismo pode causar:

  • Riscos para a mãe: Anemia, pré-eclâmpsia e hemorragias.
  • Riscos para o bebê: Baixo peso ao nascer, parto prematuro e problemas no desenvolvimento neurológico.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue que avaliam os níveis de TSH e T4. O tratamento geralmente inclui levotiroxina, um hormônio sintético que regula a tireoide.

Durante a gestação, pode ser necessário ajustar a dose para atender às demandas crescentes do corpo.

Dicas Importantes:

  1. Suplementação de iodo: É essencial consumir a quantidade adequada de iodo, mas cuidado com excessos, pois também podem ser prejudiciais.
  2. Acompanhamento médico: Gestantes com histórico de doenças na tireoide devem realizar exames regularmente.

Doenças Autoimunes e Infertilidade

As doenças da tireoide, especialmente as autoimunes, podem impactar a fertilidade. A tireoidite de Hashimoto, por exemplo, pode dificultar a ovulação e reduzir as chances de engravidar.

Para mulheres em tratamento de fertilidade, manter a tireoide sob controle é essencial.

Conclusão

“Cuidar da tireoide é cuidar da sua energia, fertilidade e bem-estar. Se algo não está bem, agende sua avaliação com quem entende do assunto: Dra. Ludimila Queiroz, endocrinologista PhD com mais de 10 anos de experiência clínica.”

🌸 Um convite da Dra. Ludimila Queiroz

Cuidar da sua tireoide é mais do que equilibrar hormônios. É recuperar sua energia, autoestima e qualidade de vida.
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