
O hipogonadismo masculino é uma síndrome clínica comum que afeta a qualidade de vida dos homens. Essa condição envolve a produção insuficiente de testosterona, espermatozoides ou ambos.
Neste artigo, vamos explorar de forma clara e detalhada o que é o hipogonadismo, como ele se manifesta, quais são as suas principais causas – tanto congênitas quanto adquiridas – e de que forma essa condição pode impactar a saúde sexual, reprodutiva e geral do homem.
Você encontrará informações fundamentais para entender o assunto, além de orientações sobre o diagnóstico e o tratamento, sempre utilizando uma linguagem acessível e adequada para pacientes e profissionais interessados em endocrinologia.
Quem é a Dra. Ludimila Queiroz ?

Sou Membro Titular e Especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, com mais de 10 anos de experiência na prática clínica e acadêmica.
Mestre e Doutora em Endocrinologia, integro o corpo clínico do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia de Goiânia e sou Professora na Faculdade de Medicina UNiRV – GO.
Minha formação foi enriquecida por um renomado fellowship realizado na Harvard Medical School e no Brigham and Women’s Hospital (BWH), nos Estados Unidos, que ampliou minha expertise em tratamentos baseados em evidências.
Além disso, exerço as funções de Médica Conselheira e sou Presidente da Câmara Técnica de Endocrinologia do CRM – GO. Essa trajetória sólida me permite abordar com profundidade temas complexos como o hipogonadismo masculino, oferecendo orientações precisas e atualizadas para o cuidado e a promoção da saúde dos meus pacientes.
O que é o hipogonadismo masculino ?
O hipogonadismo masculino é uma condição que pode ocorrer em diferentes fases da vida. Ele se classifica em dois grandes grupos:
- Hipogonadismo primário (ou hipergonadotrófico)
- Hipogonadismo secundário (ou hipogonadotrófico)
Cada um desses tipos tem etiologias distintas, que vão desde defeitos congênitos até condições adquiridas, como infecções, traumas e efeitos de tratamentos médicos. Compreender as diferenças entre esses tipos é essencial para o diagnóstico e o manejo adequado.
Objetivos do Artigo
- Explicar de forma simples e clara o que é o hipogonadismo masculino.
- Discutir a fisiologia do sistema reprodutor masculino.
- Listar as principais causas (congênitas e adquiridas) do hipogonadismo.
- Abordar o impacto dessa síndrome na saúde e na qualidade de vida.
- Orientar sobre o diagnóstico e as opções terapêuticas.
Este artigo é direcionado tanto a pacientes que buscam informações sobre a condição quanto a profissionais da área da saúde interessados em aprofundar seus conhecimentos em endocrinologia.
1. O que é Hipogonadismo Masculino?
O hipogonadismo masculino é definido como uma síndrome clínica em que há produção insuficiente de testosterona e/ou espermatozoides em níveis fisiológicos.
Essa deficiência pode afetar diversas funções no organismo, causando desde a diminuição da libido e a disfunção erétil até alterações no desenvolvimento e na manutenção das características sexuais secundárias.
Os 2 Tipos de Hipogonadismo
- Hipogonadismo Primário (Hipergonadotrófico):
- A anormalidade está localizada nos testículos.
- Caracteriza-se por níveis baixos de testosterona e elevados níveis de hormônios gonadotróficos (LH e FSH).
- Hipogonadismo Secundário (Hipogonadotrófico):
- A deficiência de testosterona ocorre devido à produção inadequada de gonadotrofinas (LH e FSH) pelo sistema hipotalâmico-hipofisário.
- Pode estar relacionada a distúrbios no hipotálamo ou na hipófise.
Em algumas situações, pode haver sobreposição entre os dois tipos, como acontece no envelhecimento ou em doenças sistêmicas que afetam o equilíbrio hormonal.
2. Fisiologia da Reprodução Masculina
Para compreender o hipogonadismo, é fundamental conhecer a fisiologia reprodutiva masculina e os mecanismos que regulam a produção de testosterona e espermatozoides.
2.1 O Eixo Hipotalâmico-Hipofisário-Testicular

O sistema reprodutor masculino depende da integração de seis componentes principais:
- Sistema nervoso extrahipotalâmico
- Hipotálamo
- Hipófise
- Testículos
- Tecidos-alvo sensíveis aos esteroides
- Mecanismos de metabolismo e transporte dos androgênios
Funcionamento do Eixo:
- GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas):
- Produzido no hipotálamo.
- Liberado em pulsos a cada 60 a 90 minutos, estimulando a hipófise.
- LH (Hormônio Luteinizante) e FSH (Hormônio Folículo-Estimulante):
- Secretados pela hipófise anterior.
- O LH estimula as células de Leydig a produzir testosterona.
- O FSH atua nas células de Sertoli, promovendo a espermatogênese e a produção de inibina B.
- Retroalimentação (Feedback):
- A testosterona e o estradiol (formado a partir da conversão da testosterona) exercem feedback negativo sobre a liberação de GnRH e, consequentemente, sobre a produção de LH e FSH.
2.2 Função Testicular: Células de Leydig e Sertoli
Os testículos possuem duas funções essenciais: a produção de hormônios esteroides e a geração de espermatozoides.
- Células de Leydig:
- Responsáveis pela síntese de testosterona.
- A ação do LH é fundamental para estimular essas células.
- Células de Sertoli:
- Localizadas nos túbulos seminíferos.
- Responsáveis pela espermatogênese e pela produção de inibina B, que regula a secreção do FSH.
A testosterona liberada pelos testículos atua em diversos tecidos e é essencial para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, além de participar do feedback negativo no eixo reprodutivo.
3. Etiologia do Hipogonadismo
O hipogonadismo pode ser causado por diversos fatores. A seguir, vamos detalhar as principais etiologias, dividindo-as em causas de hipogonadismo primário e hipogonadismo secundário.
3.1 Hipogonadismo Primário (Hipergonadotrófico)
Neste tipo, a disfunção ocorre diretamente nos testículos. A produção de testosterona é baixa, enquanto os níveis de LH e FSH estão elevados, pois o organismo tenta compensar a deficiência.
3.1.1 Causas Congênitas
Entre as principais causas congênitas do hipogonadismo primário, destacam-se:
- Síndrome de Klinefelter:
- É a causa genética mais comum de hipogonadismo em homens.
- Caracteriza-se pela presença de um cromossomo X extra (cariótipo 47,XXY ou variantes mosaicas).
- Os pacientes podem apresentar testículos pequenos, ginecomastia, e alterações na distribuição de pelos corporais.
- Criptorquidismo:
- Trata-se da presença de um ou ambos os testículos fora da bolsa escrotal.
- Pode resultar em oligo ou azoospermia e aumentar o risco de malignização.
- Síndrome do Homem XX:
- Uma variante rara em que, apesar do cariótipo 46,XX, o indivíduo apresenta características masculinas, porém com testículos pequenos e azoospermia.
- Síndrome da Regressão Testicular (Testículos Desaparecidos):
- Ocorre quando há falha no desenvolvimento testicular durante a vida fetal.
- Distrofia Miotônica:
- Uma doença neuromuscular que, entre outros sintomas, pode causar atrofia testicular e hipogonadismo.
- Hipoplasia das Células de Leydig:
- Uma condição rara em que as células responsáveis pela produção de testosterona não se desenvolvem adequadamente.
- Defeitos na Biossíntese Testicular:
- Mutações nos genes envolvidos na produção de testosterona podem levar a níveis baixos desse hormônio e até a pseudohermafroditismo.
3.1.2 Causas Adquiridas
Entre as causas adquiridas, as mais comuns são:
- Orquite Viral:
- Infecções como a parotidite podem causar inflamação nos testículos, prejudicando a produção hormonal e a espermatogênese.
- Traumatismo ou Torção Testicular:
- Lesões físicas ou torção do testículo podem levar à atrofia testicular.
- Varicocele:
- A dilatação das veias escrotais pode afetar a função testicular, reduzindo a produção de testosterona.
- Irradiação:
- Exposição à radiação pode causar danos às células de Leydig e às células germinativas, impactando tanto a produção hormonal quanto a fertilidade.
- Toxinas e Fármacos:
- Certos medicamentos (como cetoconazol, espironolactona e ciproterona) e substâncias tóxicas (álcool, drogas ilícitas e metais pesados) podem interferir na biossíntese de testosterona.
- Insuficiência Testicular Autoimune:
- O sistema imunológico pode atacar as células testiculares, resultando em hipogonadismo.
- Doenças Sistêmicas:
- Condições como insuficiência renal, hepática, anemia falciforme e outras doenças granulomatosas podem afetar a função testicular.
3.2 Hipogonadismo Secundário (Hipogonadotrófico)
No hipogonadismo secundário, o problema está na produção insuficiente de gonadotrofinas (LH e FSH) pelo hipotálamo ou hipófise. Sem a estimulação adequada, as células de Leydig não conseguem produzir a quantidade necessária de testosterona.
3.2.1 Causas Congênitas
Algumas causas congênitas incluem:
- Deficiência Isolada de GnRH:
- Distúrbio hereditário raro que pode resultar em ausência ou baixa secreção do GnRH.
- Engloba condições como a Síndrome de Kallmann, que se associa a anosmia ou hiposmia.
- Deficiência Isolada de LH e/ou FSH:
- Pode ocorrer por mutações nos genes que codificam esses hormônios ou seus receptores.
3.2.2 Causas Adquiridas
As causas adquiridas são diversas e incluem:
- Traumatismo Craniano ou Pós-Cirúrgico:
- Lesões na região hipofisária, seja por trauma ou intervenção cirúrgica, podem comprometer a produção hormonal.
- Adenomas Hipofisários:
- Tumores na hipófise, como prolactinomas, podem comprimir a haste hipofisária, afetando a secreção de LH e FSH.
- Distúrbios Funcionais:
- Estresse, perda de peso excessiva e atividade física intensa podem causar hipogonadismo funcional.
- Obesidade e Síndrome Metabólica:
- O excesso de gordura corporal altera o equilíbrio hormonal, aumentando a conversão de androgênios em estrogênios e elevando a SHBG.
- Esses fatores contribuem para a diminuição da testosterona livre.
- Deficiência de 5α-Redutase Tipo 2:
- Mutações no gene SRD5A2 impedem a conversão adequada da testosterona em seu metabólito ativo, a dihidrotestosterona (DHT).
- Doenças Crônicas:
- Condições como cirrose, insuficiência renal e diabetes podem levar à redução da secreção de gonadotrofinas.
3.3 Hipogonadismo de Início Tardio

O hipogonadismo de início tardio é uma síndrome clínica associada ao envelhecimento. Tradicionalmente chamado de andropausa, caracteriza-se pela redução gradual dos níveis de testosterona em homens mais velhos.
- Declínio Hormonal: A partir dos 30 ou 40 anos, há uma redução progressiva na produção de testosterona.
- Sintomas: Diminuição da libido, disfunção erétil, fadiga e alterações no humor são comuns.
- Fatores Contribuintes: O aumento dos níveis de SHBG e a redução da testosterona livre contribuem para os sintomas.
4. Impactos do Hipogonadismo na Saúde
A deficiência de testosterona pode afetar diversas funções no corpo. Conhecer esses impactos é fundamental para compreender a importância do diagnóstico e tratamento adequados.
4.1 Efeitos na Função Sexual
- Diminuição da Libido:
- A baixa produção de testosterona reduz o desejo sexual.
- Disfunção Erétil:
- A falta de estímulo adequado pode dificultar a obtenção ou manutenção da ereção.
- Infertilidade:
- Níveis baixos de testosterona podem comprometer a espermatogênese e reduzir a contagem de espermatozoides.
4.2 Impactos no Metabolismo e na Composição Corporal
- Aumento da Gordura Corporal:
- A testosterona influencia o metabolismo lipídico. Sua deficiência pode levar a aumento do percentual de gordura.
- Diminuição da Massa Muscular:
- A perda de massa muscular e força é comum em homens com hipogonadismo.
- Alterações Ósseas:
- O hormônio tem papel importante na manutenção da densidade óssea, e sua baixa pode aumentar o risco de osteoporose.
4.3 Aspectos Psicológicos e Emocionais
- Fadiga e Depressão:
- Muitos pacientes relatam cansaço excessivo e sintomas depressivos.
- Baixa Autoestima:
- As mudanças na composição corporal e na função sexual podem afetar a autoestima e a qualidade de vida.
4.4 Outras Consequências
- Aumento do Risco Cardiovascular:
- Estudos apontam que homens com níveis baixos de testosterona podem ter maior risco de doenças cardiovasculares.
- Alterações Cognitivas:
- A deficiência hormonal pode influenciar a memória e a concentração.
Lista de Principais Impactos:
- Sexualidade: Libido reduzida e disfunção erétil.
- Metabolismo: Aumento da gordura e diminuição da massa muscular.
- Psicológico: Fadiga, depressão e baixa autoestima.
- Osseo-Muscular: Risco aumentado de osteoporose e quedas.
5. Diagnóstico do Hipogonadismo

O diagnóstico do hipogonadismo masculino é um processo que envolve a análise clínica, exames laboratoriais e, em alguns casos, exames de imagem. É fundamental um diagnóstico precoce para iniciar o tratamento adequado.
5.1 Exames Laboratoriais
Os principais exames laboratoriais para a avaliação do hipogonadismo incluem:
- Dosagem de Testosterona Total e Livre:
- Mede a quantidade total e a fração biologicamente ativa do hormônio.
- Níveis de LH e FSH:
- Auxiliam na diferenciação entre hipogonadismo primário e secundário.
- Análise da SHBG (Globulina Ligadora dos Hormônios Sexuais):
- Importante para avaliar a testosterona biodisponível.
- Exames Complementares:
- Em alguns casos, pode ser necessário avaliar níveis de estradiol e outros marcadores hormonais.
5.2 Exames de Imagem

Quando necessário, exames de imagem podem ser solicitados para avaliar a hipófise e descartar anormalidades estruturais:
- Ressonância Magnética
- Avalia a região hipofisária, principalmente em casos de suspeita de tumores ou lesões pós-traumáticas.
- Ultrassonografia Testicular:
- Auxilia na avaliação dos testículos, especialmente em casos de criptorquidismo ou outras anomalias.
5.3 Avaliação Clínica
Além dos exames laboratoriais, a avaliação clínica inclui:
- Histórico Médico Completo:
- Identificação de sintomas, hábitos de vida e histórico familiar.
- Exame Físico Detalhado:
- Avaliação dos testículos, características sexuais secundárias e presença de ginecomastia.
6. Tratamento do Hipogonadismo

O tratamento do hipogonadismo masculino deve ser individualizado e visa restaurar os níveis hormonais adequados, melhorar os sintomas e prevenir complicações a longo prazo.
6.1 Terapia de Reposição de Testosterona
A reposição de testosterona é o tratamento mais comum e pode ser administrada de diversas formas:
- Formulações Injetáveis:
- Utilizadas para alcançar níveis estáveis do hormônio.
- Géis e Cremes Transdérmicos:
- Aplicados diariamente na pele.
- Adesivos:
- Proporcionam uma liberação gradual do hormônio.
- Implantes Subcutâneos:
- Oferecem uma liberação prolongada e constante.
Importante: A decisão sobre a via de administração deve levar em conta as necessidades do paciente, possíveis efeitos colaterais e a adesão ao tratamento.
6.2 Manejo de Condições Associadas
Além da terapia de reposição hormonal, é crucial tratar as condições associadas que podem agravar o quadro clínico:
- Controle Metabólico:
- Em casos de obesidade, diabetes e síndrome metabólica, a perda de peso e a melhora do controle glicêmico podem reverter o hipogonadismo funcional.
- Tratamento de Distúrbios Endócrinos:
- Doenças como hipotiroidismo ou hiperprolactinemia devem ser manejadas adequadamente.
- Intervenções em Casos de Lesões Testiculares:
- Cirurgias para correção de criptorquidismo ou varicocele podem ser necessárias.
6.3 Acompanhamento e Monitoramento
O acompanhamento do paciente deve ser rigoroso para ajustar a terapia e prevenir complicações:
- Monitoramento Periódico dos Níveis Hormonais:
- Avaliar a eficácia da reposição de testosterona e ajustar a dose.
- Avaliação dos Sintomas Clínicos:
- Verificar a melhora da libido, função erétil e outros sintomas.
- Exames Complementares:
- Realizar avaliações periódicas da densidade óssea e da saúde cardiovascular.
7. Fatores de Risco e Prevenção
Conhecer os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento do hipogonadismo é essencial para a prevenção e para a adoção de medidas que melhorem a saúde reprodutiva.
7.1 Fatores de Risco

Alguns fatores que aumentam o risco de desenvolver hipogonadismo incluem:
- Idade Avançada:
- O declínio natural dos níveis de testosterona ocorre com o envelhecimento.
- Obesidade:
- O excesso de gordura aumenta a conversão de testosterona em estradiol.
- Uso de Medicamentos:
- Fármacos como glicocorticoides, cetoconazol e opioides podem interferir na síntese hormonal.
- Doenças Crônicas:
- Condições como cirrose hepática, insuficiência renal e diabetes têm forte associação com o hipogonadismo.
- Traumatismo Testicular:
- Lesões ou cirurgias que afetem os testículos podem comprometer a função hormonal.
7.2 Medidas Preventivas

Adotar um estilo de vida saudável pode ajudar na prevenção ou na mitigação dos efeitos do hipogonadismo:
- Alimentação Equilibrada:
- Consuma alimentos ricos em nutrientes e evite o excesso de gorduras e açúcares.
- Prática Regular de Exercícios:
- A atividade física melhora o metabolismo e ajuda a manter os níveis hormonais adequados.
- Controle do Peso Corporal:
- Manter um IMC saudável diminui a conversão excessiva de testosterona em estradiol.
- Evitar o Uso de Substâncias Tóxicas:
- Reduza o consumo de álcool, evite drogas ilícitas e minimize a exposição a toxinas ambientais.
Lista Numerada de Prevenção:
- Adote uma dieta balanceada.
- Pratique exercícios físicos regularmente.
- Realize exames periódicos para monitoramento hormonal.
- Evite substâncias que possam interferir na função hormonal.
8. Considerações Clínicas e Abordagem do Paciente
O manejo do hipogonadismo deve ser feito de forma multidisciplinar, considerando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais dos pacientes.
8.1 Abordagem Personalizada
Cada paciente apresenta um quadro único. Por isso, a avaliação clínica deve considerar:
- Histórico Pessoal e Familiar:
- Identificar fatores genéticos e antecedentes de doenças.
- Sintomas Clínicos:
- Analisar a presença de sintomas como baixa libido, disfunção erétil, fadiga e alterações no humor.
- Exames Laboratoriais e de Imagem:
- Confirmar o diagnóstico por meio de testes específicos.
9. O Papel da Dra. Ludimila Queiroz médica endocrinologista no Manejo do Hipogonadismo
O endocrinologista desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento do hipogonadismo. Sua experiência permite:
- Identificar precocemente os sinais e sintomas.
- Interpretar corretamente os exames laboratoriais e de imagem.
- Personalizar o tratamento conforme as necessidades do paciente.
- Monitorar a resposta à terapia e ajustar a dose da reposição hormonal.
9.1 Importância da Atualização Contínua
Na prática clínica, manter-se atualizado com as últimas pesquisas e diretrizes é crucial para oferecer um atendimento de excelência. O avanço das técnicas diagnósticas e terapêuticas possibilita um manejo mais eficaz e seguro dos pacientes com hipogonadismo.
10. Perspectivas Futuras e Novas Abordagens Terapêuticas
A pesquisa em endocrinologia continua a avançar, trazendo novas perspectivas para o tratamento do hipogonadismo.
10.1 Inovações no Tratamento
- Novas Formulações de Testosterona:
- Desenvolvimento de preparações que garantem liberação mais constante e menos efeitos colaterais.
- Terapias Combinadas:
- Estudos investigam a combinação de reposição hormonal com agentes que melhorem a sensibilidade dos tecidos aos androgênios.
- Abordagens Genéticas:
- Pesquisas sobre mutações genéticas podem permitir um diagnóstico mais preciso e tratamentos personalizados, especialmente nos casos congênitos.
10.2 Estudos Clínicos e Ensaios
Diversos estudos estão em andamento para avaliar a eficácia e segurança dos tratamentos atuais e explorar novas alternativas terapêuticas. Essa constante evolução promete:
- Melhor qualidade de vida para os pacientes.
- Redução dos riscos de complicações a longo prazo.
- Tratamentos mais específicos e personalizados.
11. Conclusão
O hipogonadismo masculino é uma condição complexa e multifacetada, com implicações significativas para a saúde sexual, reprodutiva e metabólica.
- O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado e prevenir complicações.
- O manejo terapêutico deve ser individualizado, considerando as particularidades de cada paciente.
- A atuação do endocrinologista é fundamental para garantir uma abordagem eficaz e integrada.
Ao compreender os mecanismos fisiológicos, as causas congênitas e adquiridas, e os impactos clínicos do hipogonadismo, podemos desenvolver estratégias que promovam a saúde integral do homem. Além disso, as inovações na área abrem novas perspectivas para tratamentos mais precisos e personalizados.
Resumo em Destaque:
O hipogonadismo se divide em primário e secundário. O tratamento envolve reposição hormonal, mudanças no estilo de vida e acompanhamento contínuo. Um diagnóstico correto e precoce é a chave para reverter os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
12. Recomendações para Pacientes
Se você apresenta sintomas sugestivos de hipogonadismo, como baixa libido, disfunção erétil ou cansaço excessivo, siga estas recomendações:
- Procure a Dra. Ludimila Queiroz médica endocrinologista:
Agende uma consulta para uma avaliação completa. - Realize os Exames Necessários:
Não adie a realização dos exames laboratoriais recomendados, pois o diagnóstico precoce é fundamental. - Adote um Estilo de Vida Saudável:
Mantenha uma dieta equilibrada, pratique exercícios e evite o uso de substâncias que possam prejudicar sua saúde. - Siga o Tratamento:
Se o diagnóstico de hipogonadismo for confirmado, siga rigorosamente as orientações terapêuticas e participe das consultas de acompanhamento.
Confira fontes confiáveis para aprofundar seus conhecimentos: